Em
1976,
a Volkswagen do
Brasil, desenvolveu um modelo para oferecer ao Exercito Brasileiro como veiculo
de reconhecimento, mas não foi aceito, e o projeto foi logo abandonado. Deu
origem ao JEG, fora de serie fabricado pela DaCunha. O desenho, lembra bastante
o VW Typ 181, foi reaproveitado no JEG, embora mais simplificado.
Embora
alguns catálogos de época dêem esse modelo como argentino, o JEG era
brasileiro. Lançado em 1978 era fabricado pela Dacunha. O motor era da Brasília,
traseiro, com 15 mil cm³ e dois carburadores. Da mesma forma que o Gurgel
contava com uma espécie de blocante manual, na verdade era possível travar cada
uma das rodas independente da outra. O carro era feito em chapas de aço com
carroceria monobloco, ao contrario de seu principal concorrente. A carroceria e
toda em chapa dobrada, e pode ser fabricado com uma guilhotina e uma
dobradeira. Mesmo assim encontrou dificuldades e deixou de ser produzido ainda
na década de 80.
Desde
a frente, com se pára-choque encimado, no centro, por um guincho manual e
protetores de faróis, de forma vertical e filetes verticais, o JEG oferece uma impressão
de robustez, que constitui o maior apelo da fabrica para sua comercialização.
Quanto ao motor, o Volkswagen 1600 refrigerado a ar, de manutenção simples e de
mecânica amplamente conhecida, constitui uma garantia de tranqüilidade por
muitos quilômetros, alem de permitir a resposta pronta a todas as solicitações,
com potencia suficiente. A tração dianteira do JEG e um projeto exclusivo da
Dacunha. Ao lado da alavanca de cambio encontrava-se a alavanca de engate das
rodas dianteiras. O JEG tinha tração 4x2 traseira. Tentou-se fazer uma tração
4x4, mas ficou apenas na fase de protótipo. A transmissão e realizada por
embreagem monodisco a seco, de acionamento mecânico, cambio de quatro marchas
sincronizadas para frente e para a re, com alavanca de mudanças no assoalho. A
suspensão e dianteira, independente com duas barras de torção em feixes, barra
estabilizadora e amortecedores hidráulicos telescópicos.
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