Se você tem um Fusca com motor a ar, e quer mais
agilidade, menor consumo ou menor manutenção, a solução pode ser trocar por um
motor similar com injeção eletrônica (no lugar do carburador, o qual já vem de
fábrica nas novas Kombis e nos novos Fuscas mexicanos).
As outras vantagens da injeção são o
"afogador" automático e o fato de dispensar limpeza e regulagens constantes.
A adaptação é possível, e não requer complicadas modificações. As maiores
mudanças ficaram por conta dos vários sensores que fornecem ao sistema de
injeção Bosch Motronic MP9 multiponto, do tipo seqüencial, as informações
necessárias para o perfeito funcionamento do motor.
Essa injeção é do tipo "speed-density",
que calcula a dosagem exata de combustível através do volume de ar que está
entrando no motor. No coletor de admissão, há sensores de temperatura de ar e
outro de pressão do próprio coletor. O motor ainda possui os sensores de
temperatura do óleo - na parte inferior direita do bloco - de posição da
borboleta e rotação/Ponto Morto Superior, do tipo Hall.
Esses sensores têm a função de otimizar o funcionamento do motor nas mais
diversas condições de solicitação, rotação e temperatura, atuando sobre o
momento e a quantidade de combustível que vai ser injetado em cada cilindro.
Ainda através desses sensores, a
"centralina" (central eletrônica) controla o avanço de ignição
eletronicamente, "alimentando" o sistema de ignição e gerando a
centelha das velas no momento exato. Para que a marcha-lenta não apresente problemas de
oscilação, tão comuns nos carros equipados com carburador, há uma válvula
denominada Duty-cicle, que através do controle do fluxo de ar otimiza a rotação
da lenta.
Devido a concepção do motor Boxer (quatro cilindros
opostos dois a dois), há uma tendência de aquecimento do terceiro cilindro em
determinadas cargas e rotações.Além da nova posição do radiador de óleo
(recuado), para evitar danos neste cilindro com melhor refrigeração, o sistema
de injeção possui um modo de proteção deste cilindro, na qual a centralina
atrasa o ponto de ignição, ao mesmo tempo em que enriquece a mistura
ar/combustível. Esse sistema de proteção está regulado para funcionar a partir
de uma temperatura de óleo de 95,5 C°.
Os componentes de injeção para adaptar num motor
"a ar" com carburador, não precisa trocar o bloco do motor, nem
cabeçotes. A maior modificação fica por conta da adaptação de um sensor de
temperatura de óleo, rosqueado na parte inferior do bloco. No mais, tudo
praticamente igual. O "grosso" do serviço fica por conta da retirada
do sistema de alimentação e escape. os dois coletores de admissão - no caso de
carburação dupla - são trocados pelo coletor único (em três partes), que já
apresenta os conectores específicos. Evidentemente a lataria externa também é
nova. Uma curiosidade fica por conta do cabo do acelerador, que é o mesmo do
motor carburado. Finalmente não esqueça que toda parte elétrica
instalada em seu Fusca obrigatoriamente deve estar protegida por fusíveis, pois
em caso de curto-circuito não há danos aos componentes. Todo o chicote e
conectores do novo sistema de alimentação devem ser fixados com grampos de
plástico e cintas auto-travantes
Olá amigo,
ResponderExcluirGostaria que visse esse meu vídeo sobre um motor Kombi, 1,6 L, com roda fônica e centelha perdida e possamos trocar idéias sobre o mesmo.
https://www.youtube.com/watch?v=Z71SLlL0XSY&feature=youtu.be
At.
Hélcio
Esqueci de informar: meu email é:
ResponderExcluircapucci@iis.com.br
At.
Hélcio
O motor utilizado é um com prefixo VW UGA.
ResponderExcluirAt.
Hélcio
O motor utilizado é um com prefixo VW UGA.
ResponderExcluirAt.
Hélcio
bom dia...quantos graus usar no ponto do motor...alguns falam em 10° outros 12° ...isso interfere na marcha lenta q nao acerto.
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