O carro de Otto Weyman começou sua vida como um destes veículos
militares. De acordo com os registros oficiais, o veículo nasceu como um
Kübelwagen, chassi nº 8032, produzido no dia 20 de maio de 1942 – ainda
em meio à Guerra.
O Kübelwagen foi usado para fins militares por alguns anos. Primeiro,
por um escritório das forças armadas na cidade de Kassel. Depois, pela
Wehrmacht, as forças armadas do Terceiro Reich; e em seguida levado para
a base aérea de Riem, em Munique. Então a Segunda Guerra acabou, os
americanos venceram e confiscaram tudo o que os alemães
tinham, incluindo o Kübelwagen. Os vencedores da guerra levaram o carro
de volta para a fábrica da Volkswagen, onde recebeu uma nova carroceria,
fabricada depois da Guerra – uma carroceria de Fusca.
o menos cinco donos haviam colocado suas mãos no Fusca antes de
Weymann. Ainda em 1950, o carro foi vendido ao encanador Albert Ludwig.
Depois dele, no ano seguinte, quem o comprou foi o pianista Heinz
Clemens e, em 1952, o médico veterinário Erich Scheurer. Em 1957 o Dr.
Scheurer vendeu o Fusca a um amigo, o Dr. Heinz Nützel, que em pouco
tempo o vendeu a um homem chamado Markus Hermann, que ficou com ele até
1967 e o vendeu por achar o porta-malas pequeno demais.
O Fusca ficou abandonado em um depósito até 1974, quando Weymann o
encontrou na seção de classificados de uma revista especializada em VW.
“Àquela altura o carro já era uma raridade, e eu soube naquele momento
que precisava comprá-lo”
O ourives aposentado nascido em 1937 (cinco anos antes do carro) não é o
primeiro dono, mas é o que está há mais tempo com o carro. Ele
o comprou em 1975 e o dirige regularmente desde então – lá se vão quatro
décadas inteiras.
Fonte: https://www.flatout.com.br/desde-1942-este-e-o-fusca-mais-antigo-em-circulacao-no-planeta/
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